NOSSA BANDEIRA
Descrição
As cores blau (azul) e prata (branco), cores da Cidade de São José dos Campos, lembram a fundação da antiga aldeia, com base religiosa, quanto às cores usadas por São José e Virgem Maria, e aqui implantadas pelos jesuítas.
As treze listas trazem a presença da gloriosa Bandeira Paulista, havendo lembrança e presença idêntica nos treze dentes da engrenagem em ouro.
A figura da roda dentada em ouro simboliza a riqueza sempre ascendente do Município.
O círculo central em blau, lunulada* (cortada) por uma faixa sinuosa em prata, traz a gloriosa presença da Bandeira Nacional.
A faixa em prata, sinuosa, representa o Rio Paraíba, consoante consta do Escudo da Cidade (uma das armas falantes do Município), tendo a sua convexidade voltada para a estrela principal.
As três estrelas simbolizam: uma – na lúnula superior a sede do Município e outras duas – na lúnula inferior, seus dois Distritos – Eugênio de Melo e São Francisco Xavier. Os treze dentes da engrenagem falam do entrosamento entre o Estado e o Município.
* Lúnula
Substantivo Feminino
1. GEOMETRIA
Fiigura em forma de crescente, limitada pela interseção entre dois arcos de circunferência que têm a convexidade voltada para o mesmo lado.
2. ASTRONOMIA
Aspecto que a Lua assume quando está passando das fases nova para quarto crescente, ou cheia para quarto minguante.
Criação
A bandeira de São José dos Campos foi instituída pela Lei Municipal 655, de 2 de fevereiro de 1960. O desenho é de João Vitor Guzzo Strauss, então estudante do Colégio João Cursino que venceu o concurso promovido pela Prefeitura.
NOSSO BRASÃO
Criação
O brasão de armas de São José dos Campos, de autoria de Afonso de Taunay e José Wasth Rodrigues, foi adotado pela Lei Municipal 180/1926. O desenho foi restaurado pela Lei Complementar 19, de 26 de agosto de 1948, ratificado pela Lei Municipal 2178 de 1979 e alterado pela Lei Municipal 5.248 de 1998.
Descrição
Escudo português, cortado e partido o campo do chefe em dois quartéis e encimado pela coroa mural.
Primeiro quartel
Em campo de ouro, quatro cabeças de índios guaianases, afrontados e acantonados ladeando o brasão de José de Anchieta, como símbolos da fundação do povoado de São José no século XVI.
Segundo quartel
Em campo de sinople (verde), um lírio e uma haste cruzados de prata, e uma faixa ondeante, também de prata, simbolizando o Rio Paraíba do Sul, constituindo as armas do município.
Campo inferior
Metade do escudo, de goles (vermelho), uma panóplia bandeirante, arcabuz, espada, machado e bandeira, recordando a entrada dos desbravadores em terras de São José no século XVI.
Suportes
Dois tenentes do terço miliciano criado para o norte de São Paulo, pelo Morgado de Mateus, então governador da província, e dois ramos de café frutificados, tudo ao natural, como ornamento exterior, sobre os quais se assenta o escudo.
Coroa mural
Em couro, com cinco torreões, visíveis, tendo a porta principal, aclarada, o brasão do Morgado de Mateus.
Listão
Em prata, e letras de goles (vermelho) a divisa aura terraque generosa (generosos são meus ares e minha terra).
Glossário
Aclarado: tornado claro, cheio de luz ou luminosidade.
Arcabuz: antiga arma de fogo portátil.
Panóplia: coleção de armas exibida em parede ou painel com finalidades decorativas.
Torreão: torre larga e ameada que constitui o reduto de um castelo.
Fonte: Dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2009.
NOSSO HINO
Letra
Ei-la envolta na neblina,
Debruçada na colina,
Sob o olhar da Mantiqueira
São José, a hospitaleira,
São José, bicentenária.
Das mãos de Anchieta nascida,
Desta terra legendária,
Que alegre vivas, unida,
No teu trabalho febril.
Que o orgulho sejas do Vale
"A cidade que mais cresce"
Pois o título desvanece
Todo São Paulo, e o Brasil.
Ei-la envolta na neblina
Debruçada na colina,
Sob o olhar da Mantiqueira
São José, a hospitaleira,
São José, bicentenária.
De operário a estudante,
Teu sangue novo, estuante,
Flui da escola à oficina.
E da fé, que te ilumina,
Unes o livro ao esmeril.
Terra do obreiro e do bardo,
Que tens Cassiano Ricardo,
O Poeta do Brasil.
Criação
Em 14 de junho de 1967, ano do segundo centenário de elevação de São José dos Campos à categoria de vila, a Prefeitura criou um concurso, pelo Decreto Municipal 994, para a composição do Hino do Segundo Centenário. Foi vencedor o trabalho do professor Vítor Machado de Carvalho, com partitura do maestro Pepe Ávila, de São Paulo. A obra foi instituída como símbolo do município pela Lei Municipal 1.463, de 26 de agosto de 1968.
Glossário
Bardo: entre os celtas e gauleses, poeta ou declamador.
Desvanece: fazer desaparecer ou desaparecer.
Esmeril: pedra.utilizada amolar ou afiar lâminas.
Estuante: ardente, escaldante.
Hospitaleiro: daquele que oferece hospedagem por bondade ou caridade.
Legendário: relativo a legenda ou a lenda.
Obreiro: operário
Fonte: Dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2009.